Instituição passa a integrar a Waza, rede global de zoológicos e aquários voltada à conservação da biodiversidade
O Zoológico de Brasília alcançou um marco histórico ao ser aceito como membro da Associação Mundial de Zoológicos e Aquários (Waza), principal aliança internacional dedicada ao cuidado e à conservação de espécies. A adesão coloca a instituição entre os zoológicos reconhecidos globalmente pelas boas práticas em bem-estar animal, sustentabilidade e educação ambiental.
A Waza reúne zoológicos, aquários, federações e centros de pesquisa de diversos países, promovendo cooperação, troca de conhecimento e participação em programas estratégicos de conservação. Com o ingresso, o Zoo de Brasília terá acesso direto à rede de especialistas e às melhores práticas globais de manejo, ampliando oportunidades de capacitação, inovação e integração em projetos científicos e educativos.
Segundo o diretor-presidente Wallison Couto, a conquista representa “o reconhecimento internacional de que estamos alinhados aos princípios dos zoológicos modernos: cuidar bem dos animais, conservar espécies ameaçadas, educar e inspirar as pessoas e gerar conhecimento científico”.
A nova etapa inclui avançar nos processos de acreditação nacional e internacional, além de expandir parcerias com universidades, centros de pesquisa e outros zoológicos. O objetivo é fortalecer o papel do Zoo de Brasília como referência na conservação da fauna brasileira e mundial.
Com a nova parceria, zoológico terá acesso a uma rede de especialistas internacionais | Foto: Divulgação/FJZBTradição, pesquisa e um raro jabuti albino
Com mais de seis décadas de história, o Zoológico de Brasília é referência nacional em conservação da fauna, educação ambiental e pesquisa científica. Fundado em 1957 e administrado pela Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), o espaço abriga espécies brasileiras e internacionais, muitas delas ameaçadas de extinção, como o tamanduá-bandeira e o lobo-guará.
Recentemente, o zoo recebeu um novo morador que despertou grande interesse científico: um jabuti albino raro, encontrado no Parque Cesamar, em Palmas (TO). O animal chamou atenção pela coloração incomum e foi encaminhado ao Zoológico de Brasília a pedido da própria instituição, que dará continuidade aos estudos sobre essa mutação genética. Segundo o gerente ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas, Adalberto Antônio Bernardo, trata-se da quarta espécie albina registrada no parque, o que reforça a relevância do caso para a ciência.
Além de acolher animais resgatados e promover pesquisas, o zoo oferece atividades educativas e culturais, como visitas guiadas e projetos voltados para idosos, como o Viver 60+. O espaço conta com borboletário, museu de ciências naturais e áreas de recreação, sendo também um destino de lazer para famílias.
A visitação ocorre de terça a domingo e feriados, das 8h30 às 17h, com entrada gratuita aos domingos e feriados. Nos demais dias, os ingressos variam entre R$ 5 e R$ 10, com gratuidade para crianças até 5 anos e pessoas com deficiência. O zoológico está localizado na Via L4 Sul, próximo ao Plano Piloto.
Com a recente adesão à Associação Mundial de Zoológicos e Aquários (Waza), o Zoológico de Brasília amplia sua atuação internacional e reforça seu papel como centro de excelência na conservação da fauna brasileira e mundial — agora com um raro jabuti albino entre seus objetos de estudo.