Números atualizados pelo IBGE indicam que a população do DF cresceu de 0,47% entre 2024 e 2025. Já a região de influência econômica da Capital Federal reúne 4,7 mihões de pessoas, a quarta maior do país
Ainda não viramos a casa dos 3 milhões de habitantes. Segundo as estimativas populacionais de 2025 para o Distrito Federal divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), faltam apenas 3.101 habitantes para que possamos alcançar a casa dos 3 milhões.
Segundo o IBGE, o DF tem uma população de 2.996.899 habitantes distribuídas em 35 Regiões Administrativas. O levantamento considera uma contagem realizada até 1º de julho de 2025 e mostra a população total de estados e municípios e indica que a população do Brasil é estimada em 213.421.037 habitantes
No comparativo entre todas as unidades da Federação, o crescimento de 0,47% da população coloca o Distrito Federal na posição número 11, dentre as que mais tiveram variação no número de habitantes, entre levantamento do ano passado e este. Na prática, houve o aumento de 14.081 habitantes, entre 2024 e 2025.
Quando se comparam apenas as capital, Brasília tem a terceira maior população. Quando se analisa a Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (RIDE) do Distrito Federal e Entorno, essa conurbação torna-se a quarta maior do país, com 4.769.389 habitantes em 2025, atrás apenas das regiões metropolitanas de São Paulo (21.555.260), Rio de Janeiro (12.937.950) e Belo Horizonte (6.020.636).
Diferentemente das regiões metropolitanas, as RIDEs reúnem municípios de diferentes estados — no caso do DF, a área de influência inclui outros 33 municípios (29 de Goiás e 4 de Minas Gerais).

Não é Censo Populacional, apenas atualização
As estimativas da população são um dos principais insumos utilizados para o planejamento de políticas públicas e para a distribuição de recursos federais.
Segundo o IBGE, “é importante destacar ainda que as estimativas não devem ser confundidas com o Censo Demográfico. O Censo é realizado a cada dez anos e consiste em uma ampla coleta de dados que detalha as características da população, fornecendo um retrato socioeconômico profundo e abrangente.”
Por outro lado, as estimativas utilizam os dados censitários como base e fazem atualizações intercensitárias, permitindo acompanhar a evolução da população ano a ano e subsidiando o planejamento imediato de políticas públicas. Assim, o Censo e as estimativas são complementares: o primeiro fornece a estrutura e o detalhamento, enquanto o segundo atualiza e acompanha a dinâmica demográfica.
Além de servir de base para cálculos de indicadores sociais e econômicos, as estimativas são fundamentais para que órgãos públicos definam estratégias em áreas como saúde, educação, previdência e mobilidade urbana. Também são utilizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo da distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).