Proposta do Iphan foi aprovada pelos conselheiros. Obra deve ser iniciada ainda este ano
Na mesma reunião do Condepac-DF foi aprovada a requalificação da Praça dos Três Poderes, solicitada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ela prevê melhorias em acessibilidade, iluminação, drenagem e mobiliário urbano, além da recuperação de elementos originais, como o piso em pedra portuguesa e as esculturas.
O projeto respeita as diretrizes do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub) e mantém a identidade arquitetônica idealizada por Lucio Costa e Oscar Niemeyer.
“Brasília é referência mundial em patrimônio cultural, e nosso compromisso é garantir que essa herança seja preservada com inovação, sustentabilidade e respeito à diversidade. A aprovação da restauração da Praça dos Três Poderes e da usina solar no Palácio da Alvorada, somada à nossa firme atuação contra o vandalismo na Praça dos Orixás, reforça que a cultura do DF é viva, plural e símbolo de identidade para todo o país”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF e presidente do Condepac-DF, Claudio Abrantes.
Sobre a reforma
No último dia 22 de abril, representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) apresentaram o detalhamento do projeto de restauração da Praça dos Três Poderes. O investimento total estimado para a execução das obras é de R$ 22 milhões, inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O início das obras está previsto este ano, com conclusão no segundo semestre de 2026.
As principais intervenções previstas são a recuperação completa do piso e das estruturas comprometidas, o restauro de obras de arte, a iluminação da praça e dos monumentos, melhorias na acessibilidade para pessoas com deficiência (como piso podotátil e rampas de acesso) e na drenagem e sinalização, além da instalação de câmeras de segurança e novos bancos.
As obras que passarão por restauro são a escultura “Os Candangos”, o Museu da Cidade, as esculturas de Israel Pinheiro, de Juscelino Kubitschek e Tiradentes, o Pombal, o espaço Lúcio Costa e o Marco Brasília.
Segundo o Iphan, as prioridades foram definidas após consulta popular que ouviu pouco mais de 100 cidadãos sobre melhorias sugeridas no local.