Intervenção vai substituir todo o pavimento de asfalto da W3 Sul e, em breve, da W3 Norte. Investimento total é de mais de R$ 30 milhões
A Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF iniciou, na semana passada, a recuperação do pavimento da W3 Sul. Os serviços começaram em frente ao shopping Pátio Brasil, no sentido Sul/Norte da via, com a execução de fresagem, com 8 centímetros de espessura, e substituição do asfalto nos trechos entre o cruzamento da 702 Sul e o Pátio Brasil, e entre a 502 Sul e o Setor Comercial Sul.
A intervenção faz parte de um pacote de melhorias, com investimento superior a R$ 30 milhões para recuperação total da pavimentação das avenidas W3 Sul e W3 Norte. A proposta é garantir mais conforto aos motoristas e, principalmente, qualidade no trajeto diário de quem depende do transporte coletivo.
Para minimizar os impactos no trânsito, os serviços estão sendo organizados de forma estratégica: os trechos com menor fluxo de veículos serão executados durante a semana, enquanto os de maior movimentação ficarão para os fins de semana, quando há menor circulação.
W3 Norte não terá pista de concreto
Em entrevista à “Brasiianas”, o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, afirmou que a obra é relevante para o dia a dia de quem trafega pela W3. “Estamos trocando todo o pavimento, o que vai melhorar a fluidez do trânsito”.
No caso da W3 Norte, o GDF não vai repetir a troca da faixa de rolamento dos ônibus por pavimento de concreto. “Não há essa necessidade. Faremos um asfalto com base mais reforçada, mas como a quantidade de ônibus que trafega por lá é muito menor do que os da W3 Sul, avaliamos que seria um transtorno muito grande para sua execução.
As pistas de concreto têm de ser feitas em várias etapas, uma vez que o concreto precisa de um tempo de cura que geralmente varia entre 7 a 14 dias.
Vias serão “tapete” para os ônibus elétricos
A intenção do GDF é que os pavimentos das vias W3 Sul e Norte estejam completamente recuperados até novembro, quando devem chegar ao DF os 90 novos ônibus elétricos, que vão atender sobretudo ao Plano Piloto.
Por ser um ônibus com nível mais alto de conforto – ar condicionado, por exemplo -, a intenção da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) é atrair mais usuários para o sistema público de transporte. Por isso, as vias “como tapete” fazem parte da estratégia do GDF.